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sábado, 15 de outubro de 2011


mas que tempo!

Às vezes me pego pensando em todas as coisas boas que vivi. Claro, eu fico feliz por terem sido boas, mas ao mesmo tempo, isso me machuca! Machuca, pois vem em minha cabeça uma maré de saudades sucessivas, e eu vejo que tinha tantas coisas que eu poderia ter feito e deixei de fazer por medo de que repercutisse negativamente no futuro - mas pensando bem, até que teria feito um bem enorme para mim.
É, ai chega hoje, o dia em que eu me olho no espelho e falo: "Poxa, eu cresci, eu amadureci, eu aprendi e eu ensinei, mas faltam algumas coisas, o quê? Para falar a verdade, quem sou eu?". Ai começam essas milhares de perguntas a acumularem em minha cabeça, e vem uma onda devastando todos os meus pensamentos, deixando tudo, digamos que, confuso...
Então chega essa mesmice de dia das crianças - claro, que nos tempos dos meus três anos de idade, isso era tudo -, que exerce o papel de relembrar os meus dias felizes, e que eu era feliz e não sabia, e faz o favor e me deixar mal só de ver as criancinhas brincando super felizes, sem se importarem com a hora, ou se vão se machucar, e se isso acontecer, basta um chorinho e um beijinho da mamãe, e pronto, voltam a brincar, e eu me imaginando no lugar delas, em que não existiam os problemas, e se nossos pais brigassem, eles não jogavam tudo em cima de nós, afinal, eramos seres indefesos e inocentes; mas e agora, não somos mais? Na cabeça deles, não, nós crescemos né. Mas eles estão completamente enganados... dentro da garotinha bonita, popular, riquinha, seja o que for, existe aquela menininha ingênua e inocente, que ja foi muito mimada!
Eu tenho que refletir tudo isso, mas mesmo assim, eu abro os olhos, levanto da cama, e continuo seguindo, nesse mudinho medíocre.

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